Quando eu era bem menina, na biblioteca do Colégio Carlos Trivellato - que ficava em Ponte Nova, cidadezinha do interior de Minas Gerais - eu me lembro bem, que nós os alunos da primeira série, em certos dias da semana frequentávamos a biblioteca para praticar leitura. Lembro bem, que podíamos escolher o livro que quisséssemos, não importando o título.
Lembro-me, também, de uma figura marcante: a bibliotecária. Ela era uma mulher pequena, que usava óculos fundo de garrafa e cuja roupa cheirava um perfume que lembrava a minha vó. Ah! Sabe o que mais? Lembro-me que ela era mãe de um amiguinho da classe, o Reginaldo, menino inteligente, esperto. Nunca a esqueci.
Sabe porquê eu não a esqueço? Porque ela era uma figura amorosa que amava os livros. Fora ela quem me apresentara algo que considerei como um novo mundo, precioso. Naquela época ficara completamente fascinada por este novo mundo - O Mundo das Letras - que conquistava cada vez mais, a medida que completava a leitura de mais um livro.
Lia todos forazmente com a ânsia de sempre partir para o próximo, e o próximo... Que aventura!Ler sobre Cachorrinho Samba, Cachorrinho Samba na Fazenda. Ler histórias sobre Peter Pan, Narizinho, Emília.... Que dias ditosos!
Essa pequena estória ficara durante muito tempo adormecida em minha vida. Veio à tona, tão-somente, por que em uma temporada, maravilhosa, na praia, alguém me elogiara (?) dizendo que eu parecia a personagem, Pollyanna, do romance de nome homônimo - da autora Eleanor H. Porte- livro que lera quando pequena em uma das minhas idas à biblioteca. Lembro bem do livro, Pollyanna- Moça, cuja capa era uma moça sardenta, de olhos claros e vestido verde florido.
No livro a personagem aprendera com o pai " o jogo do contente", que é ter diante da vida sempre uma postura otimista, de ver o lado bom das coisas e pessoas. Para alguns tal postura é - como, eu mesma ouvi - chata, para outros uma forma de viver a vida.
As dificuldades da vida não são capazes de me fazer sucumbir. Encaro os desafios.POSITIVAMENTE. Luto. Sofro. Me decepciono. Choro. Enfrento. Venço. Sobrevivo!
Sim! Eu tenho uma postura Pollyanna de ser! De - sempre - diante das situações adversas, enxergar algo de bom. SER SEMPRE POSITIVA COM AS PESSOAS E COISAS.
Uma grande amiga - de personalidade vibrante - sempre me diz: - " Ana!!"É perdendo que se ganha!!"
E, não é que é verdade?
Jeito Pollyanna de ser!
Já havia me esquecido da história de Pollyanna.
Ainda bem que a característica - que fizeram dela uma heroína dos clássicos infantis - eu não esqueci!
Não perdi!
Sorte minha!
Obrigado, pessoa, por ter me lembrado desta estória que já estava perdida em um, dos muitos, arquivos de minha memória.
Welcome to my place, to my world! benevindos amigos, mi casa,mi palabras! Tails, books,
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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